Mensalmente, o espaço recebe cerca de cinco mil pessoas
Texto / Lucas Veloso | Edição / Pedro Borges | Imagem / Reprodução – Instagram
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Há uma semana, o centro cultural Aparelha Luzia, conhecido como quilombo urbano com produção artística e política das pessoas negras, abriu campanha de financiamento.
A Aparelha foi criada pela ativista, artista, educadora e deputada estadual por São Paulo Erica Malunguinho. O seu projeto inicial era usar a casa na Santa Cecília como um ateliê.
Em seguida, transformou o local num espaço de convivência e de circulação de artistas negros. O nome escolhido é uma versão feminina de aparelhos, estruturas de resistência contra a ditadura militar na década de 60. Também é uma homenagem a Luzia, o fóssil humano mais antigo do Brasil.
O espaço no centro da capital paulista recebe mensalmente diversas atividades artísticas, como shows e intervenções culturais. Segundo a organização do espaço, são cerca de cinco mil pessoas por mês. O número aumenta no carnaval, em novembro, por conta do mês da consciência negra, e em junho, na festividade de São João,
“A Aparelha Luzia funciona com intensa programação artística-cultural de quinta a domingo, porém, em vários momentos a programação se estende aos outros dias da semana por conta da alta demanda atividades culturais, como oficinas, cursos, gravações e reuniões”, diz o texto da ‘vaquinha’.
O dinheiro arrecadado vai pagar os custos de algumas mudanças no espaço. No momento, o isolamento acústico é importante para garantir que as atividades não sejam encerradas por conta do barulho. Reformar a cozinha e a entrada do local são as outras prioridades.
A meta do espaço é conseguir R$120.000,00. No momento, o valor chegou em R$9.720,00 com a colaboração de 139 pessoas.