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Festival celebra Marielle Franco e cobra justiça 6 anos após assassinato

Evento acontece neste 14 de março, data em que o crime que também vitimou o motorista da vereadora, Anderson Gomes, completa seis anos
Ministra Anielle Franco na última edição do festival ‘Março por Marielle e Anderson’, em 2023, no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução / Instituto Marielle Franco.

13 de março de 2024

Seis anos após o crime brutal que matou a parlamentar, o Instituto Marielle Franco promove mais uma edição do festival “Março por Marielle e Anderson”, para celebrar o legado de Marielle Franco e buscar justiça pelo assassinato. O evento ocorre gratuitamente nesta quinta-feira (14), na praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro.

O festival traz apresentações musicais e diversas oficinas. Artistas como a rapper Ebony e a cantora Urias se apresentam nos palcos do evento. Na ocasião, o Museu do Amanhã fará uma exposição aberta à visitação em homenagem à vereadora.

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Para Lígia Batista, diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, o evento é mais uma oportunidade de cobrar das autoridades uma resposta sobre os assassinatos e manter vivo o legado de Marielle. 

“A sociedade brasileira tem a oportunidade de mostrar para o mundo todo que repudia esse crime bárbaro e qualquer forma de violência política de gênero e raça. Temos que mostrar que é tempo demais e que o nosso grito de justiça por Marielle e Anderson continua ecoando”, afirma Lígia, em nota à imprensa.

Pela manhã, será realizada uma missa em tributo à Marielle e Anderson, às 10h. Em seguida, às 11h, a programação conta com um ato por justiça, com a participação da Coalizão Negra por Direitos.

A concentração da manifestação será na Estátua da Marielle, no Buraco do Lume, e seguirá em direção à Câmara Municipal. A programação completa está disponível no Instagram do Instituto.

Durante o evento, haverá reuniões com as autoridades competentes para incidência e acompanhamento do caso junto ao Comitê Justiça por Marielle e Anderson, composto pelo Instituto Marielle Franco, por Mônica Benício, Agatha Reis, e as organizações Justiça Global, Terra de Direitos, Coalizão Negra por Direitos e Anistia Internacional.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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