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Museu Afro Brasil inaugura exposição “Heranças de um Brasil profundo: os donos da terra”

16 de janeiro de 2020

Esta é a primeira grande exposição no museu em 2020 que começa no sábado (25); entrada é gratuita

Texto / Redação | Imagem / Divulgação

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O Museu Afro Brasil abre a sua primeira grande exposição, “Heranças de um Brasil profundo: os donos da terra”, neste sábado (25), a partir das 11 horas. A exposição também é uma homenagem aos 466 anos da cidade de São Paulo.

Entre os expositores estará o jovem Denilson Baniwa, artista indígena do povo BANIWA. Entre as suas obras que serão expostas está a impressão em papel “Natureza Morta, o avanço do agronegócio”.

O museu

O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e administrado pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura.

Localizado no dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), o Museu conserva, em 11 mil m² um acervo com mais de 6 mil obras entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje.

O acervo abarca diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros temas ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Agenda

Entre outras exposições e atividades do museu para o mês de janeiro está o evento de contação de histórias ou mediação de leitura “Aos pés do Baobá”, que acontece neste sábado (18) às 11h. A atividade é seguida de um bate-papo conduzido por integrantes do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil. As inscrições podem ser feitas em https://forms.gle/YWb2QDckhtnsGjzb9.

Uma visita temática também está programada para este mês. “Passados Presentes”: A presença negra e em São Paulo acontece sábado (25) às 14h. Nesta visita, o público conhecerá uma São Paulo muitas vezes deixada ao largo. Trata-se dos rostos fotografados por Militão Augusto de Azevedo, dos grandes mestres relembrados por Wagner Celestino, das irmandades religiosas, das edições da imprensa negra, da vida de Luiz Gama: dos eventos marcantes da nossa história apresentada pela ótica da população negra paulistana.
A atividade é gratuita.

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