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‘O Corsário’: clássico do ballet celebra bailarinos negros no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O espetáculo também contempla uma série de palestras que ocorrem antes das apresentações
Imagem mostra parte do corpo de ballet do espetáculo "O Corsário", em cartaz no Rio de Janeiro

Imagem mostra parte do corpo de ballet do espetáculo "O Corsário", em cartaz no Rio de Janeiro

— Daniel Ebendinger

20 de dezembro de 2023

Para encerrar a temporada artística de 2023, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro anunciou a estreia do ballet “O Corsário”, com a participação de sua Orquestra Sinfônica. As apresentações vão até o dia 23 de dezembro.

Com direção-geral de Hélio Bejani e direção artística de Eric Herrero, o espetáculo é apresentado pelo Corpo de Baile do Municipal, majoritariamente negro, que mostra ao público a beleza do clássico repertório

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O ballet estreou em 1856 na Ópera de Paris com coreografia de Joseph Mazilier e música de Adolphe Adam. Em 1858, a história recebeu uma nova adaptação criada por Jules Perrot, que acrescentou novas danças e introduziu o bailarino Marius Petipa no papel principal. Anos depois, Petipa criou algumas versões que foram apresentadas entre 1863 e 1899. A última versão é a mais conhecida e popular até os dias atuais.

A música é de Adolphe Adam, Cesare Pugni, Leo Delibes e Riccardo Drigo e o libreto de Vernoy de Saint-Georges e Joseph Mazilier, foi inspirado em um poema de Lord Byron. Hélio Bejani e Jorge Texeira assinam a remontagem e adaptação de do ballet. A regência é do maestro Jésus Figueiredo.

O espetáculo também contempla uma série de palestras que ocorrem antes das apresentações. No dia 20 de dezembro, no Salão Assyrio, às 18h, haverá um debate sobre a relação social entre os piratas e as pessoas escravizadas. As palestras contam com intérprete de libras e áudio descrição.

Para mais informações, acesse o perfil oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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