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Seminário de políticas públicas de matrizes africanas acontece em São Paulo

Entre 30 de julho e 2 de agosto a ocupação cultural promove debates envolvendo ativistas, pesquisadores, educadores e agentes culturais
Imagem mostra ocupação cultural jeholu em apresentação.

Foto: Reprodução/Instagram

30 de julho de 2024

Com seis anos de luta e intercâmbio de conhecimentos, a Ocupação Cultura Jeholu se tornou uma referência no fortalecimento e reconhecimento do legado cultural afrodiaspórico. Essa bagagem resulta, entre muitas ações e articulações, no 1º Seminário Jeholu de Políticas Públicas das Tradições das Matrizes Africanas, evento que levará ao público, entre 30 de julho e 2 de agosto, uma série de debates com temas que flutuam entre políticas culturais, justiça climática, educação, saúde, cultura e patrimônio. As inscrições serão realizadas, presencialmente, no início de cada uma das atividades.

A abertura do seminário acontece nesta terça-feira (30), às 19h, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo (SP), com uma mesa de discussão com representantes das instituições apoiadoras, como Fundação Tide Setúbal, Fundo Brasil Direitos Humanos, Fiocruz, Abong e Ação Educativa, além de apresentações culturais e homenagem ao cinquentenário de Mãe Juju de Oxum a frente do Ilê Maroketu Axé Oxum.

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Até sexta-feira (2) uma série de debates ocuparão o Espaço Cultural Periferia no Centro, da Ação Educativa, também na região central da capital paulista. Na quarta (31), às 9h, a palestra “Línguas e Culturas Tradicionais de Matrizes Centro-Africanas – os bantu” reunirá representantes da matriz bantu.

Os participantes da mesa serão Taáta Nkisi Katuvanjesi, Walmir Damasceno, Taata Lubitu Konmannanjy e Tiganá Santana. Na mesma data e local, às 11h, a mesa “Políticas Públicas Educacionais e os Falares Africanos no Brasil”, com Wanderson Flor do Nascimento, Denise Botelho e Diego Reis, será realizada com mediação de Renato Santos Silva.

Já na quinta (1) às 9h, o seminário recebe a pesquisadora e Ìyá Egbe do Ile Axé Opô Afonja (BA), Vanda Machado, para a palestra “Idiomas Africanos na Cultura Afro-brasileira – A matriz Yorubá”. A partir de 11h é a vez da mesa de debate “Carnaval: sambas-enredo em defesa das tradições de matrizes africanas”, com om Iyá Wanda Araújo, Babá Dário Firmino, Ebomi Cláudia Alexandre e Babá Rodney William, com mediação de Felipe Brito. Já às 15h, o espaço será palco da vivência “Performance e produção artística das matrizes africanas”, com Ebomi Nina Fola, Babá Egbe Felipe Brito, Babá Pablo Oxaguiam e Roque Peixoto.

No último dia de evento, às 9h, a mesa “Marcas da resistência e presença da matriz Ewe-Fon no Brasil” contará com as presenças de Pejigan Rafael Pinto e Roque Peixoto, refletindo, junto aos participantes do seminário, sobre a importância das políticas de preservação das línguas ewe-fon presentes em nossa cultura. Às 10h30, as atividades se encerram com a mesa “Ewe – insaba: memórias dos mais velhos, tradição e saúde em territórios sustentáveis”, na qual Aderbal Ashogun, Cawê Tumbi e Samantha Anunciação debaterão sobre a relação intrínseca entre a preservação ambiental e a preservação das tradições culturais e dos modos de ser dos nossos mais velhos e ancestrais.

Serviço

1º Seminário JEHOLU de Políticas Públicas das Matrizes Africanas

Quando: De 30 de julho a 2 de agosto

Onde: Abertura no Sesc Bom Retiro, Alameda Nothmann, 185, Campos Elíseos

Outras atividades ocorrerão no Espaço Cultural Periferia no Centro, da Ação Educativa, na Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque

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