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Em parceria com fundação, Alma Preta publica série de reportagens sobre primeira infância negra

Com o apoio da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, a Alma Preta desenvolve conteúdos jornalísticos sobre crianças negras
Imagem mostra duas meninas negras de costas. Elas caminham em direção a um gramado.

Foto: Pexels

13 de junho de 2024

A primeira infância negra no Brasil é marcada por desigualdades e invisibilidades. Desde os primeiros dias de vida, crianças negras se deparam com barreiras sociais, econômicas e raciais que impactam profundamente no desenvolvimento.

Pensando em contribuir com o debate da primeira infância com o recorte de raça, a Alma Preta Jornalismo, em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, inicia a partir de 14 de junho a publicação de uma série de reportagens que abordam temas relacionados à infância negra. Os materiais serão divulgados na seção Alma Pretinha

Entre os desafios que as crianças racializadas enfrentam nos anos iniciais de vida estão a dificuldade ao acesso à educação, a exposição a temperaturas extremas e o acesso à moradia e alimentação adequada. 

Estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, traçou o perfil de crianças na primeira infância com base em dados do Cadastro Único, instrumento que caracteriza as famílias de baixa renda. 

O estudo apontou que das 18,1 milhões de crianças de zero a seis anos no Brasil, mais da metade (10 milhões) estão entre as famílias de baixa renda – destas, quase 70% das crianças são negras. O levantamento é referente ao mês de março de 2023.

Além disso, segundo a Pnad Contínua 2023, 441 mil crianças de quatro e cinco anos estão fora da pré-escola, etapa obrigatória da educação infantil. 

As reportagens sobre primeira infância irão abordar os seguintes temas:

  • Crise climática e crianças negras; 
  • Falta de acesso à creche; 
  • Políticas de transferência de renda; 
  • Saneamento básico; 
  • Racismo na educação infantil; 
  • Falta de acesso ao brincar; 
  • Crianças negras neurodivergentes e amamentação negra.

Sobre a Fundação 

Desde 2007, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal trabalha pela causa da primeira infância com o objetivo de impactar positivamente o desenvolvimento de crianças com até 6 anos. A Fundação atua por meio de duas estratégias: alavancar políticas públicas e ativar a sociedade para a primeira infância, com foco na promoção da educação infantil de qualidade, no fortalecimento dos serviços de parentalidade e na avaliação do desenvolvimento infantil.  

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