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Alma Preta é eleita para compor o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial

Órgão do Ministério da Igualdade Racial (MIR) tem como finalidade propor políticas de promoção da igualdade racial e outros segmentos étnicos da população brasileira
Na foto Elaine Silva, mulher negra, sócia e representante da Alma Preta no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial

Foto: Alma Preta Jornalismo

31 de outubro de 2023

A Alma Preta Jornalismo foi selecionada como uma das entidades da sociedade civil para compor, entre 2023 e 2025, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão colegiado de caráter consultivo que faz parte do Ministério da Igualdade Racial (MIR). A informação foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (27).

O processo teve início com a publicação de um edital em agosto deste ano informando a realização da seleção em três etapas: inscrição, habilitação e seleção por eleição. 

Inscreveram-se no processo organizações do movimento negro, juventude, territórios periféricos, LGBTIQA+, mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiros, quilombolas, ciganos, enfrentamento a xenofobia e discriminação racial, totalizando um número recorde de 96 entidades interessadas em compor o órgão colegiado.

A Alma Preta foi eleita na categoria de “Enfrentamento à Xenofobia e Discriminação Racial”, com 11 votos. O CNPIR tem por finalidade propor políticas de promoção da igualdade racial em âmbito nacional, o combate ao racismo e a erradicação das desigualdades raciais.

Elaine Silva, sócia e diretora da Alma Preta, será responsável por representar a organização nas reuniões do CNPIR.

“O CNPIR é de extrema importância para a sociedade, pois abre um espaço técnico para que organizações representantes auxiliem na ampliação da busca da garantia dos direitos humanos. Com isso, representar o Instituto Alma Preta se torna uma tarefa essencial na ampliação da voz da população negra e periférica, tendo como ponto de partida a nossa experiência da luta antirracista e da liberdade de expressão”, afirma Elaine, ressaltando a importância do órgão.
Nos encontros, a representante do veículo poderá apresentar propostas de moções, recomendações ou resoluções e propor medidas relacionadas aos direitos de indivíduos e grupo étnico-raciais, entre outras competências.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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