Visando uma aviação mais segura e inclusiva, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos lançaram o programa “Asas para Todos”, com o objetivo de aumentar a diversidade no setor aéreo brasileiro.
O programa prevê projetos em parceria com universidades para capacitação de profissionais e a oferta de bolsas para formação de pilotos e mecânicos de manutenção, com prioridade para mulheres e pessoas de baixa renda.
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Hoje, no Brasil, apenas 3,2% dos pilotos são mulheres, 2,4% são mecânicas de manutenção, 18,9% são despachantes de voo e somente 10,6% dos engenheiros do setor são mulheres.
Com a participação do Ministério das Mulheres, o “Asas Para Todos” possui 15 projetos em três eixos definidos: inclusão e diversidade, mulheres na aviação e formação e capacitação de profissionais do setor aéreo. A proposta visa inspirar meninas e mulheres a fazerem parte da aviação civil.
A iniciativa também tem o apoio dos ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, da Igualdade Racial e do Turismo. O compromisso visa implementar ações de promoção de inclusão social e diversidade na aviação civil brasileira, assim como o combate à discriminação racial, de gênero, orientação sexual e o capacitismo.
Também foram firmadas parcerias com a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
As instituições vão promover pesquisas, fornecer dados para o mapeamento do programa e subsídios para a inclusão de grupos que enfrentam barreiras para ingressar no setor. Além disso, elas serão responsáveis pela formação dos profissionais e pela concessão de bolsas de estudos.
No setor aéreo, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a Aeroportos do Brasil (ABR), a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a Infraero Aeroportos, a Airbus, a Associação Internacional de Mulheres na Aviação (IAWA, na sigla em inglês) e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) também assinaram o protocolo de intenções.