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Ato em SP presta solidariedade à população da República Democrática do Congo

A mobilização organizada pelo coletivo Voz do Congo está prevista para começar às 11h do domingo (9), na avenida Paulista
Foto mostra velas levantadas e uma bandeira da República Democrática do Congo, em protesto realizado pelo coletivo em 2024.

Foto mostra velas levantadas e uma bandeira da República Democrática do Congo, em protesto realizado pelo coletivo em 2024.

— Reprodução / Redes Sociais / A Voz do Congo

6 de fevereiro de 2025

No próximo domingo (9), ocorrerá na cidade de São Paulo uma manifestação em solidariedade a República Democrática do Congo (RDC). O segundo maior país do continente africano vive um conflito armado há décadas, intensificado por recentes confrontos entre o exército congolês, o grupo armado 23 de março (M23) e o exército de Ruanda.

A mobilização é organizada pelo coletivo A Voz do Congo, grupo de ativistas congoleses residentes no Brasil, e acontecerá em frente ao prédio do Centro Cultural FIESP, na avenida Paulista, às 11 horas. 

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Em entrevista à Alma Preta, o coordenador do coletivo, Prosper Diganga, explica que o ato tem como objetivo dar visibilidade para o massacre da população congolesa.

“A gente planejou esse ato com o intuito de buscar a solidariedade da sociedade brasileira e chamar a atenção das autoridades brasileiras diante da injustiça, dos massacres, dos homicídios”, conta o ativista.

Diganga conta que os combates entre o exército congolês e o M23 em Goma, capital da província de Kivu do Norte, deixou milhares de congoleses mortos e feridos. O ativista informa que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de meio milhão de pessoas foram deslocadas em decorrência dos ataques.

“A gente vai para a rua, como diáspora, e manifestar nossa indignação, nosso repúdio, diante do silêncio também e diante da hipocrisia do mundo em relação à situação do povo congolês”, conclui.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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