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Ato por direitos da população trans acontece em Brasília no domingo

Ato político-cultural tem participações das deputadas Erika Hilton, Duda Salabert e da cantora e atriz Linn da Quebrada
Marsha Nacional pela Visibilidade Trans.

Marsha Nacional pela Visibilidade Trans de 2024.

— DIvulgação

25 de janeiro de 2025

A capital federal, Brasília, recebe neste domingo (26) a Marsha Nacional pela Visibilidade Trans. Em sua segunda edição, a manifestação reforça a luta por direitos das pessoas transexuais e marca o Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro desde 2004.

De acordo o novo dossiê da Rede Trans Brasil, divulgado na última quarta–feira (22), cerca de 105 pessoas trans foram mortas em todo o país durante o ano de 2024. Mesmo com 14 casos a menos do que o registrado em 2023, o país ocupa, pelo 17º ano consecutivo, a posição de nação que mais mata pessoas trans no mundo.

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A Marsha, grafada assim em homenagem a Marsha P. Johnson, referência trans global, chama para a principal via pública de Brasília pessoas trans e travestis, a comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas aliadas.

A concentração começa às 13h, com participação de representantes da política, ativismo e cultura. Às 17h, é realizado o cortejo pela Esplanada dos Ministérios rumo ao Museu Nacional da República, onde fica o palco-manifesto que recebe apresentações culturais.

O evento é organizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), com apoio de diversas instituições LGBTQIAPN+. O tema escolhido para 2025 é “Vida, Direitos e Futuro para a População Trans”, que lança um chamado urgente à sociedade: garantir que as vidas trans sejam protegidas, que seus direitos sejam assegurados e que suas demandas sejam reconhecidas.

Entre as presenças confirmadas para a Marsha estão as deputadas federais Erika Hilton e Duda Salabert — primeiras parlamentares trans eleitas para o Congresso Nacional — e as artistas Linn da Quebrada, Bia Bixarte, Valéria Barcelos e Ayô Tupinambá.

Para Bruna Benevides, presidenta da Antra e coordenadora da Marsha, a luta precisa ser coletiva. “Nossa manifestação no centro político do País é um chamado para que a sociedade enfrente toda forma de discriminação e violência, promovendo respeito e igualdade para todas as pessoas”, afirma.

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