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Auxílio beneficia profissionais do audiovisual negro

O Fundo de Amparo a Profissionais do Audiovisual Negro (FAPAN) busca ajudar profissionais LGBTQIA+, negros, mulheres chefes de família e pessoas com deficiência física (PCDs) no mercado audiovisual

Texto: Redação | Foto: Nappy Stock

audiovisual

1 de abril de 2021

A crise econômica que também afeta o setor do audiovisual motivou uma parceria entre Netflix e a Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), que criou o Fundo de Amparo a Profissionais do Audiovisual Negro (FAPAN). O projeto, que tem como objetivo incentivar realizadores no contexto da pandemia, recebeu o aporte de R$3 milhões da empresa. Até o dia 04/04, profissionais negros do setor podem solicitar Auxílio Emergencial que vai beneficiar 875 autônomos e 275 representantes legais de empresas.

Profissionais LGBTQIA+, negros, mulheres chefes de família e pessoas com deficiência física (PCDs) que atuam no mercado audiovisual serãõ os principais beneficiados. A finalidade da iniciativa é diminuir os impactos causados pelo novo coronavírus, além de garantir que os profissionais supram necessidades básicas e consigam bancar despesas com EPIs para a realização de suas atividades. Os selecionados serão beneficiados com uma parcela única no mês de maio, de R$2.000,00 (para profissionais autônomos) ou R$4.000,00 (para representantes legais de empresas vocacionais). As inscrições para o projeto já estão abertas e seguem até o dia 04/04 e podem ser feitas pela plataforma Raio. O auxílio estará limitado a uma pessoa por família.

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A APAN (Associações de Profissionais do Audiovisual Negro) é uma instituição de fomento, valorização e divulgação de realizações audiovisuais protagonizadas por negras e negros bem como a promoção de profissionais também negros para o mercado audiovisual.

Requisitos – É necessário a autodeclaração de pertencimento racial negro (preta e/ou parda); ser atuante no setor audiovisual em qualquer área; realizar solicitação do auxílio emergencial via cadastramento na plataforma Raio; preferencialmente, associados à APAN; em casos de não associados, será necessário a comprovação de atuação no setor por meio de apresentação de: três contratos, notas fiscais, recibos emitidos, ou declaração de produtora, de obras realizadas no intervalo dos últimos dois anos (24 meses).

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