O Ministério da Cultura do Brasil (MinC) e o Ministério do Turismo, da Cooperação e das Artes do Benin promoveram na manhã da quinta-feira (23) um intercâmbio de conhecimentos e práticas culturais de ambos os países. Durante o evento, o presidente de Benin, Patrice Talon, informou que levará para votação uma lei que garante nacionalidade beninense aos afrodescendentes.
Em nome do país africano, Talon disse que todos os brasileiros são beninenses e que isso deveria ser motivo de orgulho. O político informou ainda que, para uma maior aproximação do Benin com o restante do mundo, concederá a nacionalidade a todos que a quiserem.
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Brasileiros e beninenses compartilham de um capítulo em comum em suas histórias: a escravidão. O país africano foi um dos principais portos onde pessoas negras escravizadas foram embarcadas da África para as Américas. Sobrenomes como Souza, Silva, Santo e Carvalho são herança dos colonizadores nos dois países.
Com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, os países assinaram um memorando que abrange diversas áreas de colaboração e atividades de pesquisa, com foco especial nas tradições voduns e orixás. O esforço mútuo tem a intenção de criar laços e avançar nos conhecimentos culturais, práticos e históricos entre.