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Brasil tem temperatura acima da média global de aquecimento

Segundo estudo, a ocorrência diária de ondas de calor subiu de sete para 52 dias no período analisada
Termômetro, no centro do Rio de Janeiro, marca 40 graus em meio a onda de calor ocorrida em agosto de 2024.

Termômetro, no centro do Rio de Janeiro, marca 40 graus em meio a onda de calor ocorrida em agosto de 2024.

— Tânia Rego/Agência Brasil

7 de novembro de 2024

Em 60 anos, o Brasil apresentou um aumento no aquecimento do país, atingindo até 3ºC na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões. Os dados são do relatório “Mudança do Clima no Brasil”, lançado na quarta-feira (6) no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O patamar atingido é 50% superior às projeções globais para o aumento de temperatura dos próximos cinco anos. Segundo o estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), há 80% de chances da temperatura média global exceder os níveis pré-industriais em 1,5ºC. Próximo à superfície, o aumento deve ser em torno de 1,1ºC e 1,9ºC.

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Produzido em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), as organizações não-governamentais Rede Clima, WWF-Brasil e o Instituto Alana, o estudo acompanha o número de dias com ondas de calor desde o início de 1990 até o começo de 2020. 

No período analisado, a ocorrência diária de ondas de calor subiu de sete para 52, marca identificada na década atual. A OMM define o fenômeno como o intervalo onde as temperaturas permanecem a partir de 5ºC acima da média. O relatório identificou que, entre 1961 e 1990, as ondas de calor eram de apenas sete dias.

Na década seguinte, de 1991 a 2000, a frequência saltou para 20. Em dez anos (2001 a 2010), a marca dobrou e atingiu 40 dias. Já de 2011 a 2020, foram registrados ondas de calor que perduraram por 52 dias.

O documento ressalta a probabilidade de crescimento nos registros de eventos climáticos “sem precedentes”, como secas severas, que podem ocorrer com mais frequência. 

O IPCC também apresentou projeções para os próximos 30 anos, visando orientar as ações de adaptação. Para os pesquisadores, caso o limite de 2ºC na temperatura global for ultrapassado, os reflexos podem afetar limites críticos para a saúde humana e agricultura com mais frequência. Neste cenário específico, a incidência de enxurradas no Brasil pode aumentar entre 100 e 200%, além do crescimento exponencial de doenças transmitidas por vetores, como a dengue.

Como conclusão, os especialistas indicam a necessidade de manter o limite da temperatura dentro da média global de crescimento (1,5ºC), não permitindo que as emissões de gases do efeito estufa destoem dos padrões estabelecidos internacionalmente. 

O documento também propõe políticas públicas nos temas de enfrentamento ao desmatamento em todos os biomas, pagamento de incentivo por serviços ambientais, migração para agricultura de baixo carbono e outras medidas.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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