Depois de sofrer um prejuízo em decorrência de duas invasões consecutivas, a Casa da Tia Ciata, centro de memória que tem exposição permanente da matriarca do samba e importante liderança do candomblé no Rio de Janeiro, localizado na região da Pequena África, na região portuária da capital fluminense, anunciou uma campanha de arrecadação fundos.
Entre os dias 22 e 26 de março foram furtados eletrodomésticos, fritadeiras, um micro-ondas, um fogão e caixas térmicas, além de equipamentos como projetores, refletores, caixas de som e aparelhos de conexão de mídias digitais externas para TVs.
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Para repor os objetos que foram levados do espaço cultural de pouco mais de 20 metros quadrados, os gestores do espaço lançaram uma página para doações. A campanha tem o objetivo de arrecadar R$ 30 mil reais em duas semanas.
A presidente da Casa da Tia Ciata, Gracy Mary Moreira, em entrevista publicada pela Agência Brasil na quinta-feira (4), disse que a campanha é para adquirir alguns itens primordiais dos projetos, como cabeamentos de equipamentos necessários para as rodas de samba. Mary reivindicou mais policiamento para a área e apontou que a sede do Afoxé Filhos de Gandhi, na mesma região, também foi furtada recentemente.
Na página da campanha, a equipe do centro cultural relembra que a sede, concedida pela prefeitura do Rio de Janeiro, já realizou diversas ações com pouco ou nenhum incentivo financeiro.