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Conmebol e Sul-Americana estreiam protocolos de denúncia de racismo nos estádios

A arbitragem deverá ativar um procedimento de três níveis previsto para esses casos
Juiz de futebol retira cobertura da bola com a inscrição "Basta de racismo" antes de uma partida da Copa Libertadores em 2023.

Foto: Alexandre Loureiro / AFP

17 de setembro de 2024

As quartas de final da Copa Libertadores da América (Conmebol) e da Copa Sul-Americana estreiam nesta semana com um protocolo criado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) para combater os casos de racismo nos campos de futebol.

A partida entre Fortaleza e Corinthians, realizada nesta terça-feira (17) na Arena Castelão pela Copa Sul-Americana, será a primeira disputa prevista para coibir as práticas de racismo nos campos sul-americanos.

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Com aprovação unânime das federações dos dez países filiados, entre eles o Brasil, a recomendação oficial da FIFA pede que atletas, árbitros e comissões técnicas cruzem as mãos na altura do pulso para denunciar qualquer sinal de comportamento racista nos estádios. 

Ao realizar o gesto, os jogadores podem indicar diretamente ao árbitro principal que estão sendo submetidos a insultos racistas. Em seguida, o árbitro deverá ativar um procedimento de três níveis previsto para esses casos.

No primeiro nível, a partida será interrompida. No segundo, caso os insultos persistam, a partida será temporariamente suspensa e jogadores e árbitros deverão se retirar do campo. Por último, se os problemas continuarem durante a suspensão temporária, a partida será definitivamente cancelada.

Em maio de 2023, a Conmebol decidiu elevar a multa para casos do tipo para US$ 100 mil. Em agosto do mesmo ano, a organização firmou um acordo de cooperação com o Observatório da Discriminação Racial do Futebol. 

O objetivo é consolidar uma política de diversidade, elaborar um plano de alfabetização racial para funcionários e dirigentes da confederação, e monitorar as campanhas de conscientização e educação sobre o racismo.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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