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Defensora dos direitos da população negra, Marielle Franco (PSOL) é assassinada no Rio de Janeiro

15 de março de 2018

Quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, Marielle Franco compunha a Comissão da Câmara que fiscaliza a intervenção militar

Texto / Pedro Borges
Imagem / Alerj

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A vereadora do PSOL Marielle Franco foi executada na Rua Joaquim Palhares, região central do Rio de Janeiro, no dia 14 de Março. Ela e o motorista morreram no local, depois de baleados.

A assessora da candidata, Fernanda Chagas, foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu ao ataque e está hospitalizada.

Os atiradores encostaram o carro ao lado do veículo onde a vereadora se encontrava e efetuaram os disparos, de acordo com informações do 4° Batalhão da Polícia Militar de São Cristóvão. As informações policiais também apontam que o crime não se tratou de um assalto.

Quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro com 46.502 votos, a socióloga graduada pela PUC-RJ fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e se formou com a dissertação “UPP: a redução da favela a três letras”.

Marielle fazia críticas à atuação da polícia nas favelas do Rio de Janeiro. No dia 10, publicou em seu twitter uma reclamação sobre a maneira de atuar de policiais militares.

“O que está acontecendo agora em Acari é um absurdo! E acontece desde sempre! O 41° batalhão da PM é conhecido como Batalhão da Morte. CHEGA de esculachar a população! CHEGA de matarem os nossos jovens”, escreveu.

O deputado federal Chico Alencar, entrevista para “O Dia”, diz que a vereadora fazia parte da Comissão da Câmera que fiscaliza a intervenção militar no Rio de Janeiro.

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