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Entidades e autoridades lamentam mortes em assentamento do MST no Pará

Pelo menos nove pessoas morreram em um incêndio no acampamento Terra e Liberdade, em Parauapebas; o enterro coletivo acontece nesta segunda-feira (11)
A foto mostra o assentamento do MST em Parauapebas destruído após incêndio.

Foto: Ascom/MST

11 de dezembro de 2023

O acampamento Terra e Liberdade, em Parauapebas, município no sudeste do Pará, foi atingido por um incêndio na noite de sábado (9), causado por um curto-circuito. Segundo o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), nove pessoas morreram, seis acampados e três trabalhadoras da empresa de internet.

A assessoria do movimento afirma que uma empresa estava instalando internet no acampamento e a antena colidiu com a rede de alta-tensão de energia. A descarga elétrica produziu um incêndio e entrou na casa das pessoas através da rede de eletricidade e da cerca que dividia o acampamento. O incidente deixou outras oito pessoas feridas.

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O MST publicou uma nota onde afirma que o movimento está em luta e em luto. No mesmo dia do ocorrido, foi convocada uma assembleia e ato em solidariedade às famílias do acampamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou em suas redes sociais o acidente e se solidarizou com os familiares das vítimas.

A pedido do presidente, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), César Aldrighi, viajaram para Parauapebas para acompanhar as investigações e prestar apoio às vítimas.

O Incra também postou uma nota nas redes sociais sobre o acidente.

A deputada estadual Lívia Duarte (PSOL-PA) também usou suas redes sociais para comentar o incidente.

A ex-deputada federal do Pará, Vivi Reis (PSOL-PA) afirmou estar consternada com o ocorrido e desejou forças aos familiares das vítimas.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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