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Florestas públicas serão concedidas para restauração e geração de crédito de carbono

Imagem aérea mostra vista da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia.

Imagem aérea mostra vista da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia.

— WWF-Brazil / Juvenal Pereira

6 de maio de 2024

A Floresta Nacional de Bom Futuro, em Rondônia, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono.

As duas unidades de conservação públicas serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

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O modelo de concessão é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Segundo informações do diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o banco também vai arcar com 100% dos estudos para as florestas na Amazônia, com investimentos de até R$ 30 milhões de reais, para atrair mais projetos estaduais.

Os estudos abordarão sugestões para concessões de florestas públicas estaduais, enfatizando a necessidade de restauração da vegetação nativa. Além disso, serão incluídas propostas para garantir retornos financeiros aos investidores por meio de práticas de manejo ambiental adequadas às características específicas de cada área.

A meta para concessões de florestas públicas federais, até 2026, é de 4 milhões de hectares, que deverão ser incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada. A previsão é que as ações gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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