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Rondônia terá primeira agência de etnoturismo criada por povos originários da Amazônia

A previsão é que o projeto esteja funcionando no início de 2025
Imagem mostra parte do povo Paiter Suruí na Terra Indígena Sete de Setembro

Foto: PPBio / Divulgação

12 de março de 2024

As comunidades presentes na Terra Indígena Sete de Setembro, do povo Paiter Suruí, em Rondônia, preparam-se para lançar a primeira agência indígena de etnoturismo criada e mantida por povos originários na Amazônia. A previsão é que a agência esteja funcionando no início de 2025. 

Intitulada “Yabnaby – Espaço Turístico Paiter Suruí”, a iniciativa abraça o etnoturismo, modalidade turística em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, especialmente povos indígenas.

Um objetivo da nova agência indígena é conectar o sistema de reservas com as plataformas de hospedagem do mercado e expandir o modelo para outros territórios indígenas e etnias, visando tornar as atividades turísticas locais autossuficientes.

O projeto foi um dos selecionados, em 2023, para receber investimento do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), uma política do governo federal que funciona no contexto da Zona Franca de Manaus.

A agência foi idealizada por Almir Suruí, líder indígena que se destaca como um dos maiores empreendedores do Brasil. Para colocar o projeto em ação, o dirigente recebeu R$ 522 mil para elaborar um plano estratégico de negócios.

O modelo prevê a criação de uma plataforma para realizar visitas virtuais na floresta, na qual as pessoas da comunidade vão compartilhar a história do povo Paiter Suruí, a rotina na comunidade indígena, entre outros temas. 

As atrações do turismo presencial, por sua vez, incluem banhos de rio, experiências com comida e medicina tradicionais, participação em danças e contação de histórias, passeios de barco, trilhas na floresta e envolvimento em atividades produtivas.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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