O governo federal instituiu, por meio do decreto 11.961 publicado na última segunda-feira (25), o Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB), que será responsável pelo desenvolvimento e implementação de atividades, ativos e projetos em consonância com a estratégia sustentável nacional.
“Taxonomia Sustentável” é o termo usado para definir um sistema de classificação e identificação de projetos econômicos que contribuam para o cumprimento dos objetivos climáticos. O instrumento terá capacidade de filtrar todas as movimentações econômicas e classificá-las como iniciativas sustentáveis ou não sustentáveis.
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O intuito do Comitê é alinhar a agenda financeira do Brasil com as medidas da chamada economia verde, por meio de uma metodologia comum que avalie e monitore o impacto socioambiental das atividades econômicas.
No longo prazo, a meta é “atingir justiça ambiental e climática com elevação da renda e redução das desigualdades”.
“O Ministério da Fazenda avalia que o enfrentamento da crise climática requer soluções compartilhadas e afinadas no sentido da sustentabilidade, de forma a conciliar objetivos econômicos, sociais, ambientais e climáticos”, diz a pasta em comunicado.
Ao todo, são 27 entidades governamentais lideradas pelo Ministério da Fazenda, incluindo o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).