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Iniciativa Negra lança fórum para debater segurança pública em SP

Organização ressalta que os índices de letalidade policial diminuíram em períodos em que os movimentos sociais estavam mais ativos
O fórum visa promover discussões e desenvolver políticas que protejam comunidades socialmente vulneráveis.

Foto: Democracia e Direitos Fundamentais

29 de agosto de 2024

A Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas lançou nesta quarta-feira (28) o Fórum Popular de Segurança Pública e Política de Drogas em São Paulo. O objetivo do grupo é promover discussões e desenvolver políticas que protejam comunidades socialmente vulneráveis, frequentemente alvo de ações do Estado.

Para facilitar as discussões, o fórum será dividido em grupos de trabalho, que se concentrarão em temas como produção e cruzamento de dados; comunicação, territorialidade e advocacy; com o principal intuito de dialogar com o poder público e outros setores.

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Os organizadores do fórum destacam que a criação do projeto é justificada por eventos recentes que marcaram a história de São Paulo, como as violações de direitos ocorridas durante as operações Escudo e Verão, na Baixada Santista.

Juliana Borges, coordenadora da Iniciativa Negra, enfatizou durante o lançamento do fórum que a escolha dos temas a serem discutidos é baseada em dados e evidências obtidas por meio de pesquisas recentes, que revelam mudanças na violência e nos modelos de segurança pública e policiamento no estado. Ela observa que os índices de letalidade policial diminuíram em períodos em que os movimentos sociais estavam mais ativos.

Com a participação de mais de 20 entidades de diferentes setores da sociedade, o fórum conta com o apoio da Fundação Friedrich Ebert (FES) e do Fundo Brasil de Direitos Humanos. Entre os participantes estão pesquisadores e representantes de movimentos sociais.

Texto com informações da Agência Brasil

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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