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PM que arremessou homem de ponte é indiciado por tentativa de homicídio

Caso ocorrido em São Paulo também levou ao indiciamento de outros seis agentes por lesão corporal, peculato culposo e prevaricação.
Imagem de um policial militar jogando um homem de uma ponte em Diadema, na Grande São Paulo. O PM foi indiciado por tentativa de homicídio.

Imagem de um policial militar jogando um homem de uma ponte em Diadema, na Grande São Paulo. O PM foi indiciado por tentativa de homicídio.

— Reprodução/Redes Sociais

19 de dezembro de 2024

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou por tentativa de homicídio o policial acusado de arremessar um homem de uma ponte na Zona Sul da capital, no dia 1º de dezembro. O caso é investigado nas esferas militar e civil. O agente está preso desde o dia 5 no Presídio Militar Romão Gomes.

Além do policial responsável pelo ato, outros seis agentes envolvidos na ocorrência foram indiciados por lesão corporal, peculato culposo e prevaricação. Todos permanecem afastados de suas funções, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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De acordo com nota divulgada pela SSP, a Corregedoria da PM identificou as condutas individuais dos policiais durante a investigação e solicitou a prisão do principal acusado no dia 4 de dezembro, sendo o pedido aceito pela Justiça Militar no dia seguinte.

Vídeo e repercussão

O incidente ganhou visibilidade após um vídeo divulgado na madrugada do dia 3 de dezembro, nas redes sociais, mostrar o momento em que o policial arremessa um homem de uma ponte no bairro Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo. Nas imagens, é possível ver outros agentes no local, que não interferem na ação.

A repercussão levou o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, a anunciar o afastamento imediato de todos os envolvidos. Em nota, Derrite repudiou a atitude, afirmando que “não há espaço para esse tipo de conduta na Polícia Militar”.

Além do Inquérito Policial Militar (IPM) encaminhado ao Tribunal de Justiça Militar, o caso é investigado pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 2ª Seccional.

Os agentes também respondem a um processo administrativo que avalia a conduta no episódio.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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