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Moda agênero cresce no mercado, com maior procura entre os mais jovens, aponta estudo

A moda agênero vai além do conceito unissex, enfatizando roupas que priorizam conforto e autenticidade, sem normas tradicionais
Moda agênero cresce no mercado, com maior procura entre os mais jovens, aponta estudo

Moda agênero cresce no mercado, com maior procura entre os mais jovens, aponta estudo

— Reprodução/Redes sociais

25 de dezembro de 2024

Além do vestir, a moda é uma forma de expressão de gostos, cultura, estilos, personalidade, temporalidade e características que definem um indivíduo. Pensando nisso, desenvolver uma moda mais conectada a valores inclusivos tem sido uma forma de marcas se conectarem às novas gerações.

As gerações Z e Alpha são bons exemplos disso. Crescendo em um mundo mais conectado e com valores de inclusão e diversidade como princípios essenciais, essas gerações demonstram maior abertura para a pluralidade e questionamentos sobre convenções tradicionais, o que reflete diretamente nos hábitos de consumo e na forma como a moda se apresenta.

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Tendo isso em vista, um conceito que tem ganhado força nos últimos anos, principalmente entre os mais jovens, é o da moda agênero, caracterizada por peças que se adaptam a todos os corpos, sem marcadores de “masculino” e “feminino”. 

De acordo com um estudo da Klarna, os consumidores da Geração Z são os maiores adeptos da moda com fluidez de gênero, com 58% dos compradores nessa faixa etária adquirindo peças do segmento. Entre os Millenials, a proporção chega a 40%, com tendência de queda nas gerações mais velhas.

Um exemplo de marca autoral que tem levado adiante o conceito é a AREIA, com peças destinadas a todos os públicos.

“Na marca, temos a inclusão como um princípio definidor. Então, na nova coleção, ‘MIMOSA’, trabalhamos com modelagens oversized que rompem com os padrões tradicionais da alfaiataria. Além disso, a marca sempre buscou uma moda sem marcadores de gênero definidos, confortável para todas as pessoas, com paletas de cores que abrangem tonalidades em branco e preto”, comenta Adailton Junior, Diretor Criativo e stylist da AREIA.

Ele destaca a importância de pensar em uma moda atenta à modernidade e às tendências sociais que têm surgido no mundo. Esse, inclusive, é um dos conceitos trabalhados em “MIMOSA“: entender como o passado e a ancestralidade influenciaram a humanidade, mas pensando de quais maneiras a sociedade pode continuar evoluindo, sob uma perspectiva de propósito e renascimento.

Adailton reforça que a moda agênero vai além do conceito unissex, enfatizando roupas que priorizam conforto e autenticidade, permitindo que o consumidor escolha sem a imposição de normas tradicionais.

“A moda está cada vez mais engajada em mostrar que a individualidade e a liberdade de expressão devem ser celebradas, indo além das etiquetas de gênero. Quando pensamos em uma moda agênero, isso vai além do modelo unissex: priorizamos peças que ofertem conforto e autenticidade para todas as pessoas, podendo expressar suas identidades”, explica.

No geral, a moda agênero traz ao mercado novas tendências, como a aposta em calças boyfriend e skinny, que podem ser usadas por qualquer pessoa, independentemente de seu gênero. Há também um interesse crescente por itens como jaquetas jeans e calças jogger, que não carregam distinções de gênero.

Assim, o fortalecimento de uma moda livre de amarras está contribuindo para a criação de um ambiente de consumo com menos preconceitos, onde as pessoas escolhem roupas que refletem sua personalidade, livres de preconceitos e convenções sociais pré-estabelecidas.

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