Nesta terça-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), formalizaram a criação do Museu da Democracia (Mude). A sede do órgão será instalada na capital fluminense, conforme o documento assinado na sede do TSE, em Brasília.
A iniciativa é resultado de uma cooperação entre o TSE e a prefeitura carioca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. O Mude será um espaço de celebração e reafirmação da importância da democracia para o Brasil. O projeto deve proporcionar aos visitantes toda a história da democracia no país.
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Na ocasião, segundo publicação do TSE, Alexandre de Moraes compartilhou que os acontecimentos recentes envolvendo ataques à democracia e à Justiça Eleitoral motivaram o projeto de resgate da história democrática no país. Para o presidente do TSE, o propósito é “demonstrar que, apesar de todos os percalços que tivemos nos últimos tempos, as instituições são mais fortes e estão preparadas para defender a democracia”.
“O importante é deixar isso para a história, para que as novas gerações, os estudantes e todas as pessoas possam verificar que o Brasil tem uma democracia forte, como [o país] a construiu e como vai, cada vez mais, fortalecê-la”, afirmou o ministro.
O museu funcionará no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, na região central da cidade, onde já funcionou a sede do TSE no período de 1946 a 1960, quando foi transferida para Brasília, com a inauguração da nova capital federal.
Nos próximos dias, o TSE deve abrir um chamamento público para selecionar uma organização da sociedade civil que ficará encarregada pela implementação, operação e gestão especializada do Museu da Democracia (Mude).