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Pesquisa aponta potencial de eventos esportivos na cultura de doação

Pesquisa realizada pelo Instituto MOL entrevistou 1.176 torcedores para compreender a conexão entre o mundo do esporte e as doações
Segundo a pesquisa do Instituto MOL, 58% dos entrevistados acreditam que campanhas de doação transmitidas durante jogos são eficazes

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

20 de agosto de 2024

Nesta terça-feira (20), o Instituto MOL divulgou o estudo “Doar Brasileiro: O esporte como mobilizador de doações”, que analisa a potência do universo esportivo como catalisador de doações para projetos e causas sociais.

Para o Instituto, os eventos de esporte, como as Olimpíadas, são uma plataforma que pode evidenciar temas importantes para a sociedade. “O futebol e outros esportes têm potencial para contribuir nessa evolução, se forem melhor entendidos como ferramentas de educação”, diz trecho do levantamento.

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A pesquisa entrevistou cerca de 1.176 torcedores, entre homens e mulheres maiores de 18 anos, para destacar como os fãs de esportes e eventos esportivos se conectam com a temáticas de doações, e quais são as possibilidades de aumentar esse engajamento.

“Acabamos de sair de um gigantesco evento esportivo, as Olimpíadas em Paris, o que reforça o potencial que os esportes, não apenas o futebol, têm para gerar impacto e engajamento do público. Precisamos olhar para eles como uma ferramenta de educação, iniciando uma transformação dentro dos clubes, que impacta as torcidas e provoca mudanças no comportamento das pessoas em relação a pautas sociais e a doações”, declara Mariana Campanatti, diretora-executiva do MOL, em nota à imprensa.

De acordo com o estudo, cerca de 58% dos entrevistados acreditam que campanhas de doação transmitidas durante os jogos incentivam muito o público a doar. O futebol também se destacou como mobilizador de campanhas. Cerca de 24% dos participantes doariam dinheiro a partir de ações lideradas por seu time favorito.

“A partir de iniciativas constantes, o público consegue acompanhar mais de perto o impacto que suas doações podem gerar e, assim, criar uma relação mais forte com essa ação. Quem sabe, participar do crescimento de futuros atletas olímpicos que terão acesso ao esporte graças aos projetos sociais”, completa Mariana.

Segundo o levantamento, os períodos de competições também podem trazer um aumento na visibilidade de atletas, como a campeã olímpica Rebeca Andrade, que ganhou mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais na edição de Paris. Isso representa um grande potencial para atuarem como plataforma de ações sociais e que geram vínculo com o público.   

“Este estudo reforça como a confiança e transparência são a base para que a cultura de doação possa crescer. E uma plataforma que chega a milhares de pessoas, como são os eventos esportivos, pode ser a chave para construirmos essa confiança em instituições e organizações sociais que atuam por uma causa”, completa a diretora-executiva.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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