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Protesto reivindica segurança pública com proteção da vida e direitos sociais em SP

Manifestação visa implementação de nova política de segurança pública devido ao aumento da letalidade policial, que atinge majoritariamente a população negra
Imagem de um policial militar ao lado de uma viatura.

Imagem de um policial militar ao lado de uma viatura.

— Rovena Rosa/Agência Brasil

18 de março de 2025

A Frente Povo Negro Vivo realizará nesta sexta-feira (21) um ato pelo fim da violência policial contra a população negra e periférica em São Paulo. A data também marca o Dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação Racial. 

A manifestação terá início às 17h, com uma aula pública na sala dos estudantes na Universidade de São Paulo(USP), seguida da concentração, às 18h, em frente à Faculdade de Direito da USP.

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O ato tem como objetivo a garantia dos direitos humanos e o combate aos crimes de racismo, diante do agravamento dos índices de letalidade policial no estado, especialmente durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Segundo os dados do levantamento realizado pelo Instituto Sou Paz, o número de mortes decorrentes de intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) cresceu 61,52% em 2024, com 814 casos.

O painel de estatísticas da Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda aponta que este é o segundo ano consecutivo em que as forças policiais paulistas apresentam crescimento no número de mortes, desde o início da gestão de Tarcísio em 2023.

Entre as principais reivindicações, está a demanda por uma gestão do governo do Estado de São Paulo comprometida com medidas de segurança pública que garantam a proteção da vida e promovam os direitos sociais. 

A campanha também cobra a responsabilização do governador Tarcísio de Freitas e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pelas práticas de violência e letalidade policial.

Para os movimentos negros, a implementação de políticas de segurança pública são fundamentais para enfrentar o racismo e as desigualdades que afetam a população negra. As medidas propostas também evidenciam as consequências do racismo estrutural e como a violência policial reflete a discriminação e o extermínio de corpos negros.

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