PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

RJ: Operação da Polícia Militar deixa seis mortos na Cidade de Deus

De acordo informações da Secretaria Municipal de Saúde, as seis vítimas chegaram no hospital já sem vida
Agentes da Polícia Militar durante operação na Cidade de Deus, em 2018.

Foto: Mauro Pimentel / AFP

4 de julho de 2024

Na última quarta-feira (3), seis homens foram mortos em uma operação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na Cidade de Deus, comunidade localizada na Zona Norte da capital fluminense.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge, as seis vítimas deram entrada na unidade já sem vida.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Duas vítimas já foram reconhecidas, Clayton Lemos, de 36 anos, e Yuri da Silva Galvão, de 27 anos. As demais permanecem sem identificação. A ação apreendeu seis armas e entorpecentes.

Devido a ação, a Secretaria Municipal de Educação notificou a suspensão de aulas em 12 escolas da região. A Clínica da Família (CF) Lourival Francisco de Oliveira e o Centro Municipal de Saúde (CMS) Hamilton Land interromperam as visitas domiciliares devido aos conflitos.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que a operação visava reprimir roubos de veículos e impedir as tentativas de expansão do domínio territorial de facções na região. Ainda não foram divulgadas as circunstâncias das mortes.

A corporação também declarou que o comando do 18º Batalhão de Polícia, no Jacarepaguá, irá abrir um procedimento investigativo para apurar as circunstâncias da ação, no qual as imagens gravadas pela câmera corporal dos agentes serão analisadas.

Texto com informações da Agência Brasil 

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano