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Terreiro de umbanda em Curitiba busca tombamento para evitar desapropriação

Fundado pelo babalorixá Feliciano Rodrigues e a ialorixá Teresa Rosa, a casa tem sido alvo de racismo e intolerância religiosa
Terreiro de umbanda em Curitiba busca tombamento para evitar desapropriação

Foto: Divulgação

22 de novembro de 2024

O Terreiro de Umbanda Cabana Pai Tomé e Mãe Rosária de Aruanda, localizado em Curitiba (PR) desde 1986, faz um apelo público por reconhecimento e preservação de sua história. O terreiro, que há quase 40 anos é um símbolo de resistência cultural e religiosa, busca assinaturas de uma petição online para seu tombamento.

O pedido de tombamento surge em um momento de grande vulnerabilidade para o terreiro, que enfrenta ameaças de desapropriação. Fundado pelo babalorixá Feliciano Rodrigues e a ialorixá Teresa Rosa, a casa tem sido alvo de racismo e intolerância religiosa.

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A luta pela preservação do espaço se intensificou após o falecimento de Feliciano, em agosto de 2023, aos 78 anos. Sua companheira de caminhada, Teresa Rosa, de 74, segue à frente da cabana, dedicando sua vida ao axé e à continuidade dos trabalhos espirituais.

“Queremos ter a paz, o respeito e o direito de permanecer no local onde estamos há quase quatro décadas. O terreiro não é apenas um lugar de culto, é um ponto de apoio para a comunidade, oferecendo assistência espiritual e sendo lar para as famílias que residem no espaço”, destaca a petição online.

O abaixo-assinado é uma tentativa de pressionar as autoridades municipais para que reconheçam a importância histórica e cultural do terreiro, assegurando sua proteção legal contra intervenções que possam ameaçar sua permanência.

Acesse aqui a petição online na plataforma Change.org.

  • Redação

    A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

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