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Universidade Federal do ABC sedia novo centro de pesquisas de políticas para favelas

Iniciativa visa a produção de pesquisa, inovação e disseminação de conhecimentos
Representantes de populações moradoras de favelas participaram do lançamento do Cefavela.

Foto: Daniel Antônio/Fapesp

17 de outubro de 2024

A Universidade Federal do ABC (UFABC) lançou, na última semana, o Centro de Estudos da Favela (Cefavela), situado em Santo André (SP). O projeto visa a produção de pesquisa, inovação e disseminação de conhecimentos com articulação da academia, de órgãos de governo, de movimentos sociais e de organizações não governamentais.

A iniciativa é vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que aponta que as atividades do centro serão possíveis a partir da consolidação do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid), vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). 

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Na abertura da cerimônia da iniciativa, o professor coordenador do projeto, Jeroen Klink, destacou que o Cefavela representa que a universidade pretende participar da construção de ferramentas e instrumentos capazes de potencializar políticas públicas para fortalecer a luta de ocupações e favelas do Brasil.

Segundo Rosana Denaldi, docente vice-coordenadora do projeto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que existem no país 6,6 milhões de domicílios em favelas. Ela também pontuou que esses territórios, onde se abriga a população mais vulnerável, são os mais atingidos por desastres agravados pela crise climática. 

O centro de estudos conta com uma equipe de 38 pesquisadores associados, que inclui 11 cientistas de instituições acadêmicas estrangeiras, 15 da UFABC e 12 de outras instituições nacionais. 

O primeiro edital para seleção de pós-doutorandos foi aberto em setembro e há previsão para concessão de bolsas de treinamento técnico, iniciação científica, mestrado e doutorado. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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