Durante o curso de extensão “Educomunicação socioambiental: precisamos conversar sobre emergência climática nas escolas”, promovido pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Escola de Comunicações e Artes da USP, professoras e professores de 35 escolas públicas de São Paulo testaram jogos educativos criados por estudantes da universidade.
Os materiais testados foram elaborados na disciplina optativa “Educomunicação Socioambiental”, ministrada no segundo semestre e aberta a alunos de todos os cursos da USP.
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A proposta foi produzir jogos, cartilhas, fanzines e podcasts que abordassem o enfrentamento ao racismo ambiental, a justiça climática e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Jogos colaborativos sobre temas ambientais
Um dos materiais apresentados foi o jogo de cartas “Perguntado Socioambiental”. Com 30 cartas baseadas nos ODS, o jogo propõe questões com múltiplas alternativas que podem ser usadas de forma independente em sala de aula.
Outro jogo, Salve-se Quem Conseguir, foi testado pelo professor Marcelo Augusto Pereira dos Santos, da EMEF Dilermando Dias dos Santos. Segundo ele, o jogo promove a colaboração entre os participantes, que assumem papéis de diferentes comunidades em busca de soluções compartilhadas para problemas ambientais.
Sugestões e adaptações
Durante a fase de testes, os professores indicaram sugestões para tornar os materiais mais acessíveis. Entre elas, a inclusão de glossários e ajustes na linguagem. As ambiguidades em algumas cartas também foram apontadas como oportunidades para estimular o debate.
Os materiais produzidos serão incluídos na versão EaD do curso, que estará disponível gratuitamente no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec). A proposta é expandir o acesso das escolas públicas a conteúdos que contribuam para o ensino da justiça climática com foco em equidade racial.
Texto com informações do Jornal da USP.