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Alcione será homenageada no samba-enredo da Mangueira no Carnaval 2024

Com “A negra voz do amanhã”, a escola será a quarta a passar pela Marquês de Sapucaí segunda-feira (12)
Na foto, a cantora Alcione durante desfile da Estação Primeira de Mangueira.

Foto: Estação Primeira de Mangueira

1 de fevereiro de 2024

A cantora Alcione será homenageada no samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira no Carnaval de 2024. A escola da Zona Norte do Rio de Janeiro será a quarta a passar pela Marquês de Sapucaí na segunda-feira, dia 12 de fevereiro.

Com “A negra voz do amanhã”, a escola, que conquistou o quinto lugar no desfile do ano passado, vai mostrar a história da “Marrom”, como a artista é conhecida. Isso será feito por meio da riqueza cultural presente na composição do enredo diverso, assinado pelos carnavalescos Guilherme Estevão e Annik Salmon.

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O tributo busca honrar a figura da artista a partir de suas raízes, trajetória e vínculo com a Verde e Rosa, assim como a relação dela com a cultura do estado onde nasceu, o Maranhão.

Na avenida, o público vai poder acompanhar partes da infância de Alcione, os primeiros passos musicais, ainda em São Luís, até chegar a sua forte ligação com a escola. 

Ainda na homenagem à Alcione, que completou 50 anos de carreira no último ano, a escola deve abordar a contribuição da cantora com a sua escola mirim, a “Mangueira do Amanhã”, da qual ela é fundadora e presidente de honra.

Alcione coleciona muitos sucessos como “Não Deixe O Samba Morrer” e “Meu Ébano” e já lançou mais de 30 discos ao longo de sua carreira. Seu primeiro álbum, “A Voz do Samba”, foi lançado em 1975. A artista maranhense também já conquistou o Grammy Latino em 2003 na categoria Melhor Álbum de Samba e foi indicada outras cinco vezes.

Confira um trecho do samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira:

“Mangueira! De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
O Brasil em tom marrom
Muito prazer, Eu sou Alcione, Negra Voz do Amanhã!

Ela é odara, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda homem que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais”

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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