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Documentário vai contar história do maior cemitério de escravizados das Américas

Intitulado "Pretos Novos do Valongo", produção visa ocupar um papel fundamental em debates sobre ancestralidade africana
Fachada do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), na Gamboa, no Rio de Janeiro´.

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

19 de abril de 2024

A Quiprocó Filmes anunciou a produção de um documentário intitulado “Pretos Novos do Valongo”. A obra vai focar na história do Cemitério dos Pretos Novos, situado na Pequena África, no Rio de Janeiro.

O local é reconhecido como o maior cemitério de pessoas escravizadas nas Américas. Além de abordar a memória das vítimas, a produção visa discutir diversos aspectos sobre o local. 

O anúncio feito neste mês marca os 250 anos desde que o vice-rei Marquês do Lavradio ordenou a transferência das atividades relacionadas ao desembarque e tratamento de escravizados para a região do Cais do Valongo, em 1774.

Com o lançamento do documentário, a Quiprocó Filmes espera ocupar um papel fundamental em debates e rodas de conversas sobre ancestralidade africana, diásporas e lutas do movimento negro no Brasil.

A direção será da jornalista Mônica Sanches e da jovem cineasta e diretora da Baixada Fluminense, Laís Dantas, que vem se destacando pelo seu desempenho em documentários, tendo seu filme “Desova”, reconhecido como Melhor Curta no 12º Ficip de Buenos Aires.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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