Quem acompanha Emicida há algum tempo, já ouviu o cantor afirmar que “o samba é o Brasil que deu certo” e “os discos foram os meus livros de história”. Agora, o compositor e pensador contemporâneo une as duas ideias no podcast “Sambas Contados”.
Com dez episódios apresentados em duas semanas, Emicida percorrerá a história do gênero musical, aprofundando a pluralidade de temas relacionados ao samba e seus desdobramentos nem sempre explorados.
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Com um formato próximo ao que fez em “AmarElo”, um de seus principais álbuns, o artista busca reverenciar os precursores do samba, a partir de menções e conexões com o gênero: desde o show em que interpretou o repertório de Clementina de Jesus, passando por sua parceria e amizade com Wilson das Neves, até o seu trabalho de estúdio mais recente, no qual usa o termo “neosamba” para definir a proposta de sua sonoridade.
“Em seus mais de 100 anos de história, o samba foi responsável por trazer o ponto de vista da favela e da contribuição africana para o centro do entretenimento brasileiro. Em 2023, a cultura Hip-Hop completou 50 anos. É como se o rap pegasse o bastão do samba para dar continuidade a esse discurso”, afirma Emicida em comunicado à imprensa.
“Qual é o tamanho do ‘obrigado’ que devemos ao samba e a todos os artistas maravilhosos desse gênero? É essa pergunta que queremos responder com o podcast”, complementa.
No podcast, o apresentador vai relembrar o legado de Adoniran Barbosa, Leci Brandão, Dona Ivone Lara, entre outros personagens que fazem do título um rico mosaico da história. “Ouvir um samba é sempre como voltar para casa e encontrar o doce refúgio do quintal”, finaliza o cantor.
O podcast “Sambas Contados” está disponível de forma gratuita no Globoplay e nas plataformas de áudio. Para ouvir o primeiro episódio, clique aqui.