PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Pesquisar
Close this search box.

Exposição com itens milenares do Egito termina neste domingo no Rio

Com entrada gratuita, a mostra apresenta 100 peças de diversas dinastias, datadas desde 3000 a.C. até o século I d.C.
Destaques do acervo da Viscondessa de Cavalcanti e de Eva Klabin, respectivamente: Face de ataúde do III Período Intermediário e Cabeça do Faraó da XVIII Dinastia (circa 1550 - 1307 a.C.).

Foto: Marcio Brigatto e Mario Grisolli

14 de setembro de 2024

A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin”, que apresentou a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras que reuniram artefatos do antigo Egito em seus acervos, chega ao fim na Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro, neste domingo (15).

Com entrada gratuita, a mostra apresenta 100 peças de diversas dinastias, datadas desde 3000 a.C. até o século I d.C.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

A exposição conjunta traz artefatos e objetos que refletem a crença egípcia na vida após a morte. Na coleção da Viscondessa, destacam-se uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários); e um significativo conjunto de amuletos funerários.

A coleção de Eva Klabin apresenta como destaques um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia, uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado se apresentando a Osíris, além de objetos votivos que destacam o importante papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato.

A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da Casa Museu, enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).

Na ordem: Rosto de Esquife, Esquife de Gato e Amuleto (Mario Grisolli e Marcio Brigatto)
Na ordem: Rosto de Esquife, Esquife de Gato e Amuleto (Mario Grisolli e Marcio Brigatto)

Apesar de separadas por 50 anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, desenvolvendo suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários renomados e casas de leilões. A união de suas coleções nesta exposição permite uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro e oferece um olhar sobre as motivações, práticas e intenções envolvidas no ato de colecionar.

Na arte contemporânea o fascínio pelo Egito Antigo se materializa nas obras de artistas que completam a exposição “Eterno Egito”, dialogando com os acervos históricos de Eva e da Viscondessa.

Serviço

Exposição “Eterno Egito”

Quando: até 15 de setembro, domingo, das 14h às 18h

Onde: Casa Museu Eva Klabin | Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa – Rio de Janeiro – RJ

Entrada gratuita

Classificação livre

  • Redação

    A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano