Mostra internacional tem peças egípcias que desvendam como vivia uma das civilizações mais antigas da África
Texto: Juca Guimarães I Edição: Nataly Simões I Imagem: Juca Guimarães
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A África é o berço da humanidade e guarda muitos ensinamentos. Os paulistanos puderam conferir um pouco do cotidiano dos egípcios que viveram há quatro milênios antes de Cristo, ao longo das margens férteis do rio Nilo, na exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”, no Centro Cultural Banco do Brasil, na cidade de São Paulo. Agora, a mostra está disponívem em tour virtual.
As peças e desenhos mostram que o dia-a-dia dos egípcios ia muito além da preparação de múmias, caixões e sarcófagos. O Egito era muito organizado, culto e evoluído. Os templos, por exemplo, eram divididos em espaços sagrados, destinados a rituais religiosos e espaços públicos, onde as pessoas se encontravam, faziam festas e interagiam.
Os gregos desde sempre se inspiraram e aprenderam muito com os costumes, tecnologias e a cultura do Egito. Por sua vez, os romanos, que são a principal referência de cultura eurocêntrica, se beneficiaram tanto da influência grega como também diretamente da cultura egípcia.
Foto: Juca Guimarães
As 140 peças da exposição vieram do Museo Egizio de Turim, na Itália. Uma curiosidade que pode ser vista na mostra é a versão cursiva dos hieróglifos, que, segundo os organizadores, era mais rápida e prática e, portanto, usada para tomar notas ou produzir documentos não oficiais do governo.
A mostra também tem sarcófagos e múmias de animais como gatos e crocodilos. Os ingressos presenciais para a exposição que termina dia 3 de janeiro estão esgotados.