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Exposição enaltece memória de comunidades de terreiro no Rio Grande do Sul

Iniciativa visa preservar e compartilhar as tradições de matrizes africanas e afro-indígenas em escolas municipais
Fotografia exposta no IFRS Campus Alvorada mostra um homem durante culto à religião de matriz africana.

Foto: Afrovulto

1 de setembro de 2024

O Campus Alvorada do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) recebe, até 6 de setembro, a mostra “Alvorecer em Terreiros”, um projeto originado a partir do fotolivro homônimo idealizado pela escritora e doutoranda em Letras Tainã Rosa e pelo fotógrafo Afrovulto, com o apoio do estudante de pedagogia Rafal Gaara.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, o Rio Grande do Sul é o estado com mais cultuadores de Tradições de Matrizes Africanas e Afro-indígenas do Brasil, sendo Alvorada um dos municípios com mais Casas desse território, como se tem discutido em congressos de Povos de Terreiro do País.

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Além de proporcionar uma imersão visual e cultural, a iniciativa visa preservar e compartilhar as tradições de matrizes africanas e afro-indígenas presentes no município, em especial para as crianças.

Para isso, o fotolivro “Alvorecer em Terreiros” será distribuído nas 31 escolas municipais e cinco institutos da cidade em setembro. Exemplares físicos do fotolivro serão disponibilizados na Biblioteca Pública Municipal Luis Fernando Verissimo, incluindo uma versão com áudio-descrição para pessoas cegas e com baixa visão.

A ação também atende às leis 10.639/2003, 11.645/2008 e 12.288/2010, que estabelecem, respectivamente, a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira, africana e indígena nas escolas de todo o território nacional e a implementação do Estatuto da Igualdade Racial no Brasil.

A obra também estará disponível na Biblioteca Pública Municipal Luís Fernando Veríssimo, desta vez em formato de áudio-descrição para que pessoas cegas e de baixa-visão tenham acesso à publicação.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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