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Festival exibe filmes sobre vivências periféricas

Até dia 31, Festival Visões Periféricas oferece uma vasta programação on-line com diversos obras em audiovisual produzidas por realizadores jovens de periferias do Rio de Janeiro; 

Texto: Redação / Edição: Lenne Ferreira / Imagem: Divulgação/Festival Vivências Periféricas 

Até dia 31, Festival Visões Periféricas oferece uma vasta programação on-line com diversos obras em audiovisual produzidas por realizadores jovens de periferias do Rio de Janeiro

Até dia 31, Festival Visões Periféricas oferece uma vasta programação on-line com diversos obras em audiovisual produzidas por realizadores jovens de periferias do Rio de Janeiro

26 de março de 2021

Até o dia 31 de março, a pluralidade de vivências na periferia é o  tema central de um festival nacional de cinema. O ‘Visões Periféricas’ – que já recebeu 40 mil inscrições de produções em 14 anos de edição –  exibe 50 filmes. Entre eles, longas-metragens, médias e de curtas-metragens exibidos, que preenchem a grade de 6 sessões. A programação deste ano também exibe 4 Mostras Competitivas e traz mesas de debates. 

O objetivo do evento é funcionar como uma plataforma de difusão da produção audiovisual, que por vezes é marginalizada, e desenvolver projetos produzidos nas múltiplas periferias brasileiras. Para o idealizador do festival e um dos curadores, Marcio Blanco, a iniciativa tem o mérito de ser o único no país a assumir a missão de revelar uma geração de jovens realizadores com origem nas periferias brasileiras. “O conceito de periferia no festival é abrangente, incluindo filmes de realizadores de comunidades quilombolas, aldeias indígenas, favelas, negros e mulheres”, classifica Blanco.

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Entre as mostras, estão as competitivas, que se classificam em quatro categorias: Panorâmica, com 5 filmes de filmes de longa-metragem e de média-metragem com duração de, pelo menos, 40 minutos; Fronteiras Imaginárias com programação de 20 filmes de curta-metragem produzidos por realizadores independentes e coletivos de audiovisual; Cinema da Gema com 10 filmes de curta-metragem produzidos no Rio de Janeiro e Visorama com 8 curtas de até 15 minutos produzidos em cursos de formação audiovisual no Ensino Básico e em projetos do terceiro setor. Além do RJ e São Paulo, realizadores de Salvador e outras cidades brasileiras também estão em cartaz.

Já a não-competitiva trará em sua grade títulos como: A Profundidade da Areia, de Hugo Reis (ES, 17 min, 2019); Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ,15 min, 2020); Bonde, de Asaph Luccas (SP, 18min, 2020) e Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC, 10 min, 2020). Todos os filmes com legenda descritiva e audiodescrição. 

A iniciativa tem patrocínio da Lei Aldir Blanc, Governo Federal e Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. A programação completa do festival, como a inscrição nas oficinas e os horários dos debates, estão no link: www.visoesperifericas.org.br.

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