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Mostra da 1ª Bienal das Amazônias explora conexões entre arte e os fluxos da região

Itinerância da exposição ocupa o Centro Cultural Vale Maranhão e o Espaço Chão SLZ em São Luís, conectando o público à riqueza cultural e natural da Pan-Amazônia até 22 de fevereiro
Imagem mostra um homem branco observando uma obra na Mostra da Bienal das Amazônias.

Mostra da 1ª Bienal das Amazônias explora conexões entre arte e os fluxos da região.

— DIvulgação

25 de janeiro de 2025

A 1ª Bienal das Amazônias, inspirada nas águas como fonte de imaginação e fluxo de saberes, está em São Luís (MA), primeira capital a receber a itinerância da exposição “Bubuia”. Com entrada gratuita, a mostra está aberta ao público até o dia 22 de fevereiro nos espaços do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e do Espaço Chão SLZ.

A exposição explora as conexões entre cultura, território e os saberes da Pan-Amazônia, destacando a riqueza cultural e natural de uma das regiões mais diversas do planeta.

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Realizada originalmente em Belém, em agosto de 2023, a Bienal das Amazônias reuniu 120 artistas e coletivos de nove países da Pan-Amazônia. A itinerância é um dos pilares do evento e promove diálogos com as especificidades culturais de cada localidade, incorporando artistas locais em cada nova cidade.

Segundo a curadora Vânia Leal, “levar a Bienal a outras cidades é um ato político de conexão e valorização da Amazônia. Em cada local, desenvolvemos um desenho curatorial único, pensado para os espaços que nos recebem”.

Em São Luís, o CCVM reúne criações de 12 artistas, incluindo Elisa Arruda, Francisco da Silva, Lily Baniwa e Moara Tupinambá. Um dos destaques é Midas (2023), obra da fotógrafa paraense Elza Lima, que retrata com sensibilidade o cotidiano ribeirinho amazônico. Através de composições poéticas, ela combina elementos culturais e naturais para capturar as tradições e histórias das comunidades locais.

Já no Espaço Chão SLZ, o público poderá explorar trabalhos de mais seis artistas, além de sete intervenções públicas espalhadas por pontos estratégicos da cidade, promovendo a interação entre arte e espaço urbano.

A curadora destaca que valorizar artistas locais em suas cidades de origem é um princípio fundamental da itinerância. Em São Luís, o CCVM apresenta a obra Hoje tem Pajé, uma colagem da artista visual maranhense Gê Viana.

Além das exposições, a mostra oferece um programa educativo pensado para escolas, universidades e diversos públicos, ampliando o impacto cultural e social da Bienal. “Nosso programa busca envolver a comunidade e garantir que a Bienal alcance diferentes perfis de público”, conclui.

Serviço

Quando: até 22 de fevereiro

Local: Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), Av. Henrique Leal, 149, Centro, São Luís / Espaço Chão Slz, Rua do Giz, 167, Centro, São Luís.

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