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Museu das Culturas Indígenas abre inscrições para oficina de grafite

Iniciativa também pretende promover diálogos sobre desmatamento e biodiversidade
Na foto, o artista visual André Hullk está fazendo um grafite no qual o rosto de um indígena é ilustrado.

Foto: Arte Sem Fronteiras

18 de janeiro de 2024

Conduzida pelo artista visual amazônida André Hullk, a oficina “Grafittis e Biomas Brasileiros” está com as inscrições abertas no Museu das Culturas Indígenas até o dia 22 de janeiro. A iniciativa é voltada para jovens e adultos de São Paulo com interesse em arte urbana.

Além de intervir no espaço público com a criação de uma obra de arte coletiva, o projeto visa introduzir os participantes à arte urbana e suas técnicas, trazer a importância do debate por meio da arte, estimular a criatividade e a expressão artística

O projeto também pretende integrar arte, conscientização e revitalização urbana em benefício da preservação da natureza, e promover diálogos sobre desmatamento, biodiversidade e o papel fundamental das florestas e matas na regulação climática, com ênfase nos biomas brasileiros. O propósito é sensibilizar os participantes e demonstrar oportunidades para transformar o espaço público.

A oficina tem uma duração total de oito horas, distribuídas ao longo de dois dias. Durante esse período, a oficina apresenta uma introdução teórica para discutir vertentes artísticas, histórias e evoluções, além de abordar a preservação ambiental, o impacto visual do grafite e os documentos necessários.

Em seguida, serão ministradas aulas práticas sobre o uso correto de equipamentos, técnicas e materiais, como spray, stencil e látex, com ênfase na exploração da criação coletiva no espaço público.

O instrutor do curso, arte-educador e ativista André Hullk tem como marca registrada em seus trabalhos o uso da cor verde, com os temas girando em torno do regionalismo amazônico. Ao longo de sua trajetória pela luta dos povos originários, já participou de eventos como o Arteocupa Manaus, 3º Encontro de Graffiti Nacional UNC e o Meeting Of Favela (MOF), o maior evento de grafite do mundo.

Em 2017, teve sua primeira exposição solo, a Respirart Manauara, participou da Bienal Internacional Graffiti Fine Art, que aconteceu no Memorial da América Latina e, atualmente, integra a União Nacional Crew (Crew UNC).

O ingresso no curso é gratuito mediante inscrição antecipada. Para mais informações, acesse o site do Museu das Culturas Indígenas.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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