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Nação Zumbi fecha a 3ª edição do MICBR 2023 com show em Belém

O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) é um evento de negócios na área da cultura, e esta é a sua estreia na região norte do país
A banda Nação Zumbi em cima do palco posando para foto após a apresentação no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil 2023

Foto: Thiago Diniz/Ministério da Cultura

13 de novembro de 2023

A terceira edição do MICBR foi encerrada domingo (12), em Belém. O evento teve palestras, oficinas, rodadas de negócios e apresentações musicais, finalizando com uma performance da banda pernambucana Nação Zumbi no sábado (11). A sonoridade da Nação Zumbi é caracterizada por tambores, letras críticas e distorções. O evento teve início na quarta-feira anterior (8).

A banda subiu ao palco Amazônia Futurista, em apresentação ao público de diversas regiões do Brasil e de pelo menos outros 17 países. A banda mostrou todo o seu poder musical, com uma sonoridade que mescla elementos de rock, reggae, samba, frevo e maracatu. O músico Cannibal foi o convidado especial da noite, juntando-se ao grupo.

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Reverenciada como uma das bandas mais importantes e inovadoras da música brasileira, a Nação Zumbi deixou uma marca em uma geração de jovens com sua sonoridade distinta e impactante. Fundada no começo dos anos 1990 em Recife, a Nação Zumbi (ainda sob o nome de ‘Chico Science & Nação Zumbi’) lançou seu álbum de estreia, “Da Lama ao Caos”, em 1994. Esse trabalho se tornou um dos pilares do movimento Manguebeat, que, ao lado da Bossa Nova e do Tropicalismo, é reconhecido como uma das contribuições mais significativas para a modernização da música brasileira. Recentemente, em uma pesquisa realizada pelo jornal O Globo com a participação de 25 especialistas de todo o país, “Da Lama Ao Caos” foi eleito o melhor álbum já produzido no Brasil nos últimos 40 anos.

Antes da apresentação da Nação Zumbi, o público teve a oportunidade de assistir a uma performance do grupo de percussão argentino La Bomba de Tiempo, que contou com a participação de artistas locais, incluindo o mestre Solano, um ícone da chamada guitarrada, que possui mais de 80 anos de idade e uma carreira de 65.

O público também assistiu à Orquestra ‘Jovem Vale Música Belém’, um projeto da Fundação Amazônica de Música (FAM) com mais de duas décadas de história. Esse projeto desempenha um papel crucial na formação de jovens talentos, como os irmãos Samuel e João Paulo (Mendes Cruz dos Santos), que são parte integrante da iniciativa.

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  • Bárbara Cavalcante

    Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, desde a adolescência é imersa em projetos sociais. Apaixonada por futebol e cultura pop, é nascida e criada na Zona Leste de São Paulo. Atua como social media e é aprendiz de redatora.

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