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Projeto promove curso de mangás para jovens de comunidades no Rio

A mangateca comunitária DICRIA abre seleções para a Jornada Mangaká com vagas limitadas; inscrições se encerram no dia 18 de março
A imagem mostra uma ilustração em traços de mangás, com personagens negras. Projeto da mangateca comunitária DICRIA ensina jovens da periferia a desenhar e criar suas próprias histórias no estilo de quadrinhos japonês.

Foto: Reprodução/Anime DICRIA

10 de março de 2024

Estão abertas as inscrições para a Jornada Mangaká DICRIA, uma oportunidade para jovens, com idades entre oito e 16 anos, se aprofundarem no universo da criação de mangás. O projeto, que ocorrerá ao longo de seis meses, oferece a chance de aprender a desenhar e construir suas próprias histórias em estilo mangá.

O programa busca crianças e adolescentes residentes na Comunidade do Fallet e em favelas próximas da região, com o objetivo de proporcionar oportunidades educacionais e culturais para aqueles que possuem interesse por mangás e animes.

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Com inscrições abertas até o dia 18 de março, os encontros serão realizados semanalmente aos sábados, divididos em duas turmas. O início das atividades está previsto para abril, com conclusão em setembro. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas por meio de um formulário.

As aulas serão ministradas pelo renomado ilustrador e animador Byu La, em parceria com a educadora Caroline Muniz, ambos integrantes da equipe do Anime DICRIA. A gestão do projeto estará a cargo de Ed Cura e Pamela Pereira, diretores executivos da ONG.

A iniciativa conta com o patrocínio do Governo Federal, representado pelo Ministério da Cultura, e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, além do apoio da Oi.


O Anime DICRIA, idealizado por Ed Cura, carioca do Morro do Fallet, é conhecido por inserir personagens de animê em cenas do cotidiano do Rio de Janeiro, refletindo a identidade e a cultura local. Em 2022, foi inaugurada a Mangateca DICRIA, em Santa Teresa, visando incentivar a leitura e o contato da periferia com a arte dos quadrinhos japoneses.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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