Iniciativa da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), o projeto Afrocientista foi idealizado para fomentar a vocação científica e promover o letramento racial entre estudantes afro-brasileiros. O resultado desse trabalho agora está disponível na websérie “Afrocaminhos: Juventudes Negras e Educação”, recém-lançada pelo Instituto Unibanco em parceria com o Ministério da Educação (MEC).
A produção reúne entrevistas de estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior que participam ou já participaram do projeto Afrocientista, além de falas de pesquisadores da ABPN e especialistas como Zara Figueiredo, secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC).
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O projeto, presente em diversas regiões do Brasil, visa expandir as metodologias baseadas na Lei 10.639/03 como meio de combater desigualdades e promover o tema das relações étnico-raciais nas escolas brasileiras. A legislação torna obrigatória o ensino sobre história e cultura afro-brasileira nas escolas.
Com uma média de sete minutos de duração, os episódios abrangem temas como identidade racial, papel da escola no combate ao racismo, ações afirmativas e a importância da diversidade na ciência.
No capítulo “Fazer ciência com consciência racial, por exemplo, a produção aborda o processo de apagamento das contribuições das populações afro para a ciência e a dificuldade de ingresso e os desafios para permanência no ensino superior enfrentados pelos estudantes negros.
Intitulado “Descobrir-se negro: o papel da escola no reconhecimento racial”, o primeiro episódio, já disponível, apresenta relatos de estudantes sobre o processo de autoidentificação racial, fortalecimento da identidade negra e autoafirmação.
Os demais capítulos serão lançados semanalmente, às quintas-feiras. Acesse aqui.