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Atletismo: 16 mulheres negras se classificam para semifinal dos 100m rasos em Paris

A jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce e a estadunidense Sha’Carri Richardson são favoritas ao pódio
A turca Buse Savaskan conquistou a melhor marca pessoal da carreira, com salto de 1,92m e vai disputar a etapa final da modalidade, Saint-Denis, 02 de agosto de 2024

Foto: Vinicius Martins/Alma Preta

3 de agosto de 2024

Das 24 mulheres mais rápidas do mundo classificadas para a prova dos 100m rasos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, 16 são mulheres negras. A etapa preliminar do atletismo começou na sexta-feira (2) e as semifinais acontecem neste sábado (3), a partir das 14h50, horário de Brasília.

As brasileiras Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo foram eliminadas nas primeiras baterias. A Jamaica, conhecida por sua potência no atletismo de velocidade, aposta suas fichas em Shelly-Ann Fraser-Pryce, carinhosamente chamada de “Pocket Rocket”. A atleta conquistou o título dos 100m em 2022 e é uma das mais consagradas velocistas da história, com oito medalhas olímpicas e dez títulos mundiais. 

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Os Estados Unidos também chegam fortes à competição, com destaque para Sha’Carri Richardson. Após ser pega no doping e ficar de fora das Olimpíadas de Tóquio, Richardson retornou ao atletismo em 2023 e conquistou o título mundial dos 100m com um tempo de 10,65 segundos. Ela é uma das favoritas ao ouro em Paris e pode ser a responsável por aproximar ainda mais o mundo do recorde de Florence Griffith-Joyner.

Destaque

A competição não se limita a Fraser-Pryce e Richardson. Outros nomes de destaque incluem Julien Alfred, de Santa Lúcia, com uma marca de 10,78 segundos, Melissa Jefferson, dos Estados Unidos, com 10,80 segundos, e Shericka Jackson, da Jamaica, com 10,84 segundos. 

Tia Clayton, também da Jamaica, correu os 100m em 10,86 segundos, enquanto Rosemary Chukwuma, da Nigéria, e Twanisha Terry, dos Estados Unidos, marcaram 10,88 e 10,89 segundos, respectivamente. Mujinga Kambundji, da Suíça, completa a lista de candidatas ao pódio com um tempo de 10,90 segundos.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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