O Breaking dance estreou como esporte olímpico nesta sexta-feira (9) nos Jogos de Paris 2024, com a b-boy Ami conquistando a medalha de ouro na categoria feminina para o Japão. A disputa pelo primeiro pódio da história da modalidade foi realizada na Place de la Concorde.
Primeira classificada para a final do breaking dance, a b-girl Ami Yuasa é uma das principais competidoras do Japão. Na batalha final, ela abusou do footwork para superar a b-girl Nicka, atleta revelação da Lituânia, por 3 a 0.
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Ami estourou na cena em 2016 quando venceu uma competição de duplas com sua irmã, Ayu. A primeira grande vitória da atleta aconteceu em 2018, quando venceu a BC One World Final.
Em 2019, ela venceu o WDSF World Breaking Championships, título que conquistou novamente em 2022. Além disso, ela também venceu outra final mundial do BC One, em 2023.
Na disputa pelo bronze, a b-girl India, representante dos Países Baixos enfrentou a chinesa 671, que venceu a batalha. Na disputa, a atleta asiática utilizou elementos da capoeira.
A competição iniciou na fase classificatória, com quatro grupos de quatro b-girls que se enfrentaram em turno único, com dois rounds por batalha. As duas melhores de cada chave avançaram às quartas de final. A partir de então, as batalhas passaram a contar com três rounds, em duelos eliminatórios até a final.
O Breaking brasileiro não contou com atletas competindo, mas foi representado no Júri e em uma apresentação na estreia da competição. O b-boy Migaz está entre um dos nove jurados que decidem quem levará as medalhas para casa, enquanto o b-boy Samuka se apresentou com a Crew Ill-Abilities, grupo formado por dançarinos de diversos países.
O novo esporte olímpico é um estilo urbano de dança que surgiu no Bronx, região de Nova York, nos anos 1970, como parte da cultura hip-hop. Ao todo, o evento deve receber 32 atletas de breaking dance em Paris, 16 b-girls e 16 b-boys, que disputam neste sábado (10), a partir das 11 horas (horário de Brasília).
