PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

CBF tenta reverter suspensão de Marta para semifinal contra a Espanha

De acordo com o regulamento olímpico, um cartão vermelho direto resulta em um jogo de suspensão automática
Comitê Disciplinar da Fifa também pode impor uma pena adicional de até três jogos de suspensão.

Foto: Alex Gottschalk/Getty Images

5 de agosto de 2024

O departamento jurídico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entrou com um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para tentar reverter a suspensão da camisa 10 da seleção feminina Marta na semifinal. O recurso foi apresentado nesta segunda-feira (5) e a decisão será crucial para o futuro da canarinho nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Após uma dura entrada em Olga Carmona, da Espanha, Marta recebeu um cartão vermelho direto, o que a deixou fora da disputa por dois jogos consecutivos. De acordo com o regulamento do torneio, um cartão vermelho direto resulta em um jogo de suspensão automática. 

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

O Comitê Disciplinar da Federação Internacional de Futebol (FIFA) também pode impor uma pena adicional de até três jogos de suspensão. Marta já cumpriu a suspensão automática em um jogo e agora está sujeita a uma pena adicional de até três jogos. No entanto, a CBF acredita que a suspensão foi injusta e busca reverter a decisão.

Enquanto isso, o Brasil já se classificou para a semifinal após vencer a França por 1 a 0, com um gol de Gabi Portilho. Marta assistiu ao jogo da arquibancada do Estádio de Nantes e agora está ansiosa para retornar à equipe e ajudar a conquistar mais uma medalha olímpica.

O Brasil enfrentará a Espanha em Marselha, na próxima terça-feira (6), às 16h (horário de Brasília). O resultado do jogo será crucial para determinar se Marta retornará à equipe em mais uma decisão olímpica ou se disputará a medalha de bronze.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano