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Duda e Ana Patrícia serão porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento das Olimpíadas

Comitê Olímpico Brasileiro solicitou uma permissão para colocar as duas mulheres, nordestina e negra, no posto especial
Duda e Ana Patrícia conquistaram o ouro olímpico no vôlei de praia em Paris 2024.

Foto: Luiza Moraes/COB

11 de agosto de 2024

Medalhistas de ouro no vôlei de praia, as atletas Duda e Ana Patrícia foram selecionadas para representar o Brasil como porta-bandeiras na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos neste domingo (11), no Stade de France, em Paris. 

O anúncio foi realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que dá permissão ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para colocar duas mulheres no posto, pois a norma oficial exige sempre um casal. Na cerimônia de abertura, Isaquias Queiroz (canoagem) e Raquel Kochhann, (rugby sevens) foram os escolhidos para carregar a bandeira.

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“Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. A bandeira brasileira está em excelentes mãos”, disse Paulo Wanderley, presidente do COB, ao site da entidade.

Os números também mostram que o mérito de Ana Patrícia, nascida em Espinosa (MG), e Duda, cria de Aracaju (SE), é evidente. O Brasil voltou ao topo do pódio no vôlei de praia feminino após 28 anos com a vitória sobre as canadenses Melissa Humaña-Paredes e Brandie Wilkerson por 2 sets a 1. A modalidade ganhou o primeiro ouro olímpico feminino em Atlanta 1996. 

A lista de porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Encerramento inclui Maurren Maggi (Beijing 2008), Esquiva Falcão (Londres 2012), Isaquias Queiroz (Rio 2016) e Rebeca Andrade (Tóquio 2020). As escolhas consideram o desempenho esportivo. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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