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Falta de proteínas em refeitório da Vila Olímpica de Paris gera reclamações de atletas

Com filas demoradas e opções veganas, as refeições não estão de acordo com as preferências alimentares dos atletas
A Vila Olímpica fornece cerca de 40 mil refeições por dia.

A Vila Olímpica fornece cerca de 40 mil refeições por dia.

— Renata Parra/COB

1 de agosto de 2024

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão em andamento, mas a alimentação dos atletas se tornou um grande problema. A falta de proteína no refeitório da Vila Olímpica tem gerado reclamações entre os atletas, que precisam de uma dieta adequada para garantir um bom desempenho durante os jogos. As informações são do The Independent.

Durante uma reunião com o Comitê Olímpico Internacional (COI), os atletas reclamaram da falta de opções de alimentos, como ovos, frango e carboidratos. Além disso, as filas no refeitório são longas e a reposição dos alimentos é demorada.

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Os organizadores tentaram oferecer mais opções de alimentos de origem vegetal para reduzir a emissão de carbono dos jogos, mas as refeições veganas não estão de acordo com as preferências alimentares dos atletas durante a competição.

A Vila Olímpica fornece cerca de 40 mil refeições por dia, mas as porções são abaixo do esperado e a quantidade de proteína é insuficiente para atender à demanda de todos os atletas. Diante disso, a equipe da Grã-Bretanha enviou seu próprio chef para preparar refeições para seus atletas em um alojamento esportivo separado.

O The Independent ainda destaca que muitos atletas estão levando lancheiras para a vila a fim de garantir uma refeição noturna mais nutritiva e algumas delegações enfrentam dificuldades em encontrar refeições fora do espaço olímpico, o que pode impactar seus  desempenhos.

Os organizadores do serviço de buffet atribuíram os problemas de fornecimento à baixa qualidade da comida. A empresa responsável pelo serviço de buffet, a Sodexo Live, se comprometeu a aumentar o pedido diário dos itens mais populares após reclamações.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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