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Ícone do atletismo jamaicano, Shelly-Ann Fraser-Pryce se despede do esporte nas Olimpíadas

Conhecida como “Pocket Rocket”, a velocista é a primeira mulher do Caribe a conquistar o ouro nos 100m
Fraser-Pryce é uma forte candidata à medalhas nesta edição das Olimpíadas.

Foto: Comitê Olímpico Internacional (COI)

24 de julho de 2024

A velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce anunciou que se aposentará após os Jogos Olímpicos de Paris. Em entrevista à Essence, Fraser-Pryce revelou que irá se afastar do esporte para dedicar mais tempo à sua família. 

Para a revista estadunidense, a atleta  de 37 anos enfatizou: “meu filho precisa de mim”. Após o nascimento do filho Zion, em 2017, ela ganhou três títulos mundiais e duas medalhas olímpicas em Tóquio (2020)

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Apelidada de “Pocket Rocket” (foguete de bolso,em tradução livre) devido à sua velocidade nas pistas e baixa estatura – 1m52cm –, a velocista se tornou uma presença marcante no atletismo, seja por sua competência ou por penteados multicoloridos. 

Forte candidata a medalhar nos 100m rasos, Fraser-Pryce disse à Essence que participar das Olimpíadas deste ano representa a superação de limites para “mostrar às pessoas que você pode quando decide”. 

Segundo informações do Comitê Olímpico Internacional (COI) Shelly-Ann Fraser-Pryce fez história em Pequim 2008 ao se tornar a primeira mulher do Caribe a conquistar o ouro nos 100m. Quatro anos mais tarde, em Londres 2012, ela repetiu o feito e se tornou a terceira mulher a defender com sucesso o título olímpico dos 100m.

No entanto, os jogos do Rio 2016 representaram um desafio significativo para Fraser-Pryce, que lutava contra uma inflamação crônica no dedão do pé, o que afetou sua preparação e desempenho. Mesmo assim, ela mostrou sua resiliência e conquistou o bronze, atrás da companheira de equipe Elaine Thompson-Herah.

Em Tóquio, Fraser-Pryce conquistou a prata, novamente atrás de Thompson-Herah. Este feito histórico fez dela a primeira velocista dos 100m a ganhar medalhas individuais em quatro Jogos Olímpicos consecutivos.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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