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Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza é lançada na Cúpula do G20 no Rio

Com 147 membros fundadores, incluindo 81 países e grandes organizações internacionais, a iniciativa busca erradicar a fome e a pobreza até 2030
Preparativos para os encontros do G20 Social e o Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, na Praça Mauá e armazéns do Boulevard Olímpico, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

18 de novembro de 2024

A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi oficialmente lançada nesta segunda-feira (18), durante a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro. A iniciativa, construída ao longo de um ano de colaboração entre governos, organizações internacionais e instituições financeiras, reúne 147 membros fundadores. 

Entre eles estão 81 países, como Brasil e Bangladesh, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais e grandes entidades filantrópicas como as Fundações Bill & Melinda Gates e Rockefeller.

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Com o objetivo de erradicar a fome e a pobreza até 2030, alinhando-se às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Aliança opera por meio de três pilares principais: nacional, financeiro e de conhecimento.

Esses pilares visam mobilizar recursos e implementar políticas adaptadas às necessidades de cada país membro, priorizando uma transição inclusiva e justa para garantir que ninguém seja deixado para trás.

Durante o lançamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfatizou a importância de ações concretas. “Sabemos, pela experiência, que políticas bem desenhadas, como o Bolsa Família e refeições escolares nutritivas, têm o potencial de acabar com o flagelo da fome e devolver dignidade às pessoas”, afirmou em nota.

A força-tarefa que estruturou a Aliança foi liderada pelo Brasil, com colaboração de ministérios como Desenvolvimento Social, Relações Exteriores e Fazenda. A estrutura da iniciativa foi endossada por unanimidade na Reunião Ministerial do G20 em julho, também no Rio de Janeiro.

Segundo Wellington Dias, ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a Aliança não será “mais um fórum de discussão”, mas um mecanismo prático para canalizar conhecimento e financiamento. O Brasil se comprometeu a financiar metade dos custos do Mecanismo de Apoio da Aliança até 2030.

Além de promover Cúpulas Regulares Contra a Fome e a Pobreza, a Aliança contará com um Conselho de Campeões de Alto Nível para supervisionar suas ações. O Mecanismo de Apoio será sediado na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mas funcionará de forma independente, com o objetivo de facilitar parcerias nacionais para implementar programas sustentáveis.

A adesão à Aliança está aberta a novos membros, que formalizam seu compromisso por meio de declarações públicas. Países como Angola, Egito, Moçambique e Ruanda já manifestaram apoio, reforçando o caráter global e inclusivo da iniciativa.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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