A Alma Preta Jornalismo foi habilitada para concorrer a uma vaga no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão colegiado de caráter consultivo que faz parte do Ministério da Igualdade Racial (MIR). A habilitação da Alma Preta e outras 52 organizações foi divulgada pela pasta na terça-feira (3).
Em agosto, o MIR divulgou um edital com o propósito de escolher 20 instituições que terão a oportunidade de contribuir na formulação de novas políticas públicas de combate ao racismo no período de 2023 a 2025.
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O CNPIR atua de forma consultiva na formulação de políticas de inclusão da população negra, tais como a implementação de cotas nas universidades públicas e o estabelecimento de diretrizes curriculares para a educação sobre a história e a cultura afro-brasileira nas escolas.
A missão do conselho é engajar a sociedade de maneira participativa e transparente em discussões fundamentais relacionadas à promoção da igualdade racial, à luta contra o racismo e à eliminação das disparidades raciais.
O processo de seleção dos novos membros do CNPIR ocorre em três fases: inscrição, habilitação e, por fim, seleção através de eleição. Na próxima fase, que está agendada para ocorrer ainda no mês de outubro deste ano, as organizações da sociedade civil que foram habilitadas terão a oportunidade de participar como eleitores e candidatos.
O número de inscrições foi recorde, com o registro de 96 organizações. Essas entidades compartilham um compromisso em combater o racismo, a discriminação racial e o preconceito, além de trabalharem para diminuir as desigualdades raciais em várias esferas, incluindo a econômica, ambiental, financeira, social, política e cultural, por meio da expansão do controle social.
A Alma Preta jornalismo foi selecionada na segunda etapa na categoria ‘Enfrentamento à xenofobia e discriminação racial’. Outras instituições foram selecionadas, entre elas: Coalizão Negra Por Direitos, União de Negras e Negros Pela Igualdade (Unegro), Movimento Negro Unificado (MNU), Fórum Nacional de Travestis E Transexuais Negras e Negros (Fonatrans), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais (Conaq), entre outros.
As categorias de seleção de entidades eram: Redes do Movimento Negro; Organizações Geral do Movimento Negro; Juventudes, Territórios Periféricos; LGBTQIA+; Mulheres, Trabalhadores (as); Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana; Povos de Terreiro; Quilombolas; Ciganos; e Enfrentamento à Xenofobia e Discriminação Racial.